Navio Fantasma
Balançam o alto mastro quebrantado;
Os duros ventos vários da procela,
Mas, pronta, a chusma eleva cada vela;
- Não teme mais os mares neste estado.
E vaga o grã navio contristado;
(Alheio da existência que o flagela);
Cortando os vagalhões sob a tutela;
Da Morte, que o conduz por este fado.
Sem rumo já navega este navio;
No vário d'horizonte mui sombrio,
Na turva tez dos mares mais medonhos.
Oh!, vê, leitor, meu fado lastimável,
Pois sou este navio abominável;
E os nautas são fantasmas de meus sonhos!
Os duros ventos vários da procela,
Mas, pronta, a chusma eleva cada vela;
- Não teme mais os mares neste estado.
E vaga o grã navio contristado;
(Alheio da existência que o flagela);
Cortando os vagalhões sob a tutela;
Da Morte, que o conduz por este fado.
Sem rumo já navega este navio;
No vário d'horizonte mui sombrio,
Na turva tez dos mares mais medonhos.
Oh!, vê, leitor, meu fado lastimável,
Pois sou este navio abominável;
E os nautas são fantasmas de meus sonhos!
Ivan Eugênio da Cunha
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