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PAPAI
Papai, leva-me aos parques da infância, Aos saudosos jardins da inocência, A essas árvores cuja distância Apagou o perfume da essência... Eu preciso nadar na fragrância Das passadas lagoas da Crença Da criança assistida em constância Aspirando às lições da decência... A Grande Árvore gris da Ciência Me mostrou a maçã da ganância E queimou os rosais da prudência... Papai, desce e me abraça em clemência E seguindo os teus passos em ânsia, Subiremos os dois à Inocência. |
Rommel Werneck
Um comentário:
Muito boa!
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