
Aqui distante vou levando a vida
E tu nem sabes quanto hei vagado,
Chorosa por não ver-te ao meu lado,
Distante assim de ti, tão esquecida.
E não te vejo como hei sonhado,
E trago dentro em mim só dor, ferida,
Uma saudade sempre renascida,
Tais quais essas florzinhas do cerrado.
E o meu olhar se perde nesse lago
Deste planalto, onde só eu vago,
Feito um fantasma que se vai ao léu.
Oh! Meu amado! Que tristura sinto!
Perdida no meu próprio labirinto,
Olhar vacante entre o lago e o céu.
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