Morrem os sonhos, todas as quimeras,
Depois de agonizar com mil esperas,
Quais rosas pelo vento desfolhadas,
Nas mais eternas, frias madrugadas!
Morrem os sonhos como morrem as flores,
Perdendo seus encantos, seus olores,
Iluminados tons dos mais singelos...
Pois são de areia todos seus castelos!
Os sonhos morrem quais as borboletas
Que se atirando nos faróis da vida,
Desfazem-se na luz, em mil pedaços!
Morrem os sonhos se não há poetas,
Que os recolhendo, dão-lhes luz, guarida,
E façam versos com seus estilhaços!
2 comentários:
Obra prima! Será a poeta mais talentosa do grupo Poesia Retrô?
Adorei o esquema rimático nos quartetos! Eu que me pergunto, Hilton! Afinal, é muita gente talentosa, fico perdido. Mas uma coisa é certa, este é um dos melhores de Edir
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