CONCEITUAÇÃO GERAL
A internet brasileira tem confundido os conceitos de sequência de sonetos e coroa de sonetos como se fossem a mesma coisa, mas não são. Em suma, toda coroa de sonetos é um tipo de sequência de sonetos, mas nem toda sequência pode ser coroa. É a sequência, o ciclo que abrange a coroa e não o oposto. A coroa, conceito mais conhecido nos dias de hoje na internet, é aquele fenômeno de 14 sonetos com versos encadeados e às vezes apresenta um 15º soneto base.
Chamamos de sequência, série ou ciclo de sonetos quando há uma intercalação temática entre alguns sonetos (quantidade indeterminada). O escritor desenvolve 1 soneto. Em seguida escreve mais um com outras palavras (talvez repita algumas) sob a mesma inspiração, sobre o mesmo assunto ou abordagem. E, obviamente, realiza isto mais uma vez, e de novo, e novamente, again… Na coroa, isto existe, mas está atrelado a repetir versos no começo e fim do soneto. Acredito ser mais didático falar e expor casos de coroa em outra postagem. Consoante William T. Going (1947, p, 400), a terminologia series foi usada pela primeira vez por Wordsworth ao dividir alguns de seus sonetos. Mas a terminologia sonnets sequence foi utilizada pela primeira vez em correspondências entre os vitorianos Hall Caine e Dante Gabriel Rossetti, sendo os trabalhos deste último os que difundiram a ideia.
Eu tenho dito desde 2009 que o 13º soneto “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo” é a Cleópatra de nossa literatura. Existiram sete rainhas com o nome Cleópatra, mas as pessoas só se recordam de Cleópatra VII sem nem precisar agregar o numeral ao nome. Do mesmo modo, os leitores brasileiros chamam de Via Láctea um dos 35 sonetos da sequência Via Láctea, de Olavo Bilac e, geralmente nunca ouviram falar dos demais.
Um caso interessante que exponho aqui é a sequência Lady Godiva, extraída do livro de sonetos original de 1918 do português Júlio Dantas, que conservo aqui em minha prateleira. São três sonetos narrativos sobre a lenda inglesa de Lady Godiva.
LADY GODIVA
I
Certo conde normando, assolador e hirsuto,
Senhor tradicional duma cidade ingleza,
Querendo um prato de oiro a mais na sua mesa
Lançara sobre o povo um pesado tributo.
Não podia pagá-lo o burgo irresoluto :
Era a ruína, era a fome. E desvairada, acesa,
A multidão rugia em frente á fortaleza,
Com os filhos ao colo e coberta de luto.
Mas as portas de ferro, imóveis, e pesadas,
Não se abriam. E o povo, erguendo as mãos crispadas, .
Cançava-se a bradar, a uivar, a soluçar.
Caía a tarde. O sol quebrara a neve fria.
Ao sopé da montanha, o burgo adormecia
Como um cachorro aos pés duma arca tumular.
II
Dentro da fortaleza, entretanto, rodeado
De dalmáticas de oiro e capelos vermelhos,
O conde rejurava á fé dos Evangelhos
Que o burgo pagaria o tributo lançado.
Tudo aplaudiu. Somente, alva e loira, a seu lado
Se ergueu Lady Godiva ; e prostrada de joelhos.
Defendendo condoída as crianças e os velhos,
Gemeu : — «Senhor ! O povo é já tão desgraçado !
Porque o não libertais desse tremendo imposto ?»
Então, o conde olhou a esposa, rosto a rosto,
E vendo-a casta e humilde, exclamou como um rei
— «Liberto-o,"se amanhã tu fores, rua em rua,
Sobre um cavalo branco, inteiramente nua !»
Ela baixou o olhar e murmurou : — «Irei».
Ill
Nasceu por fim o sol. Branca e nua — que importa,
Se é gloriosa a nudez quando se é casta e bela ! —
Sobre um cavalo branco, em redoirada sela,
Como quem atravessa uma cidade morta,
«iodiva, no clarão divino que a transporta,
Os braços sobre o seio, o cabelo a envolvê-la,
Percorreu todo o burgo e foi de viela em viela,
Sem que a visse ninguém, sem se abrir uma porta.
Revoavam lhe em redor bandos de pombas brancas;
E o sol, cobrindo de oiro as suas róseas ancas,
Vestia- lhe a nudez de formas virginais. . .
Quando enfim regressou, loira, calma, modesta,
O bárbaro senhor beijou-a sobre a testa,
E os tributos de então não se pagaram mais.
SONETOS GÊMEOS
Quando um soneto apresenta apenas uma segunda continuidade, temos um fenômeno denominado sonetos gêmeos. Eu chamo de sequência mínima de sonetos porque para ser sequência necessitamos ao menos de 2 sonetos no mesmo movimento ou com a mesma identidade de permanência. Segue a excelente definição de um leitor meu: “Dois sonetos que guardam uma afinidade profunda entre si, seja tratando do mesmo tema, seja repetindo palavras ou mesmo criando uma ponte direta.” (Matheus Mavericco). Um exemplo é “A Negação de Pedro de Gioconda Labecca:
A NEGAÇÃO DE PEDRO
- "Antes que o galo cante, tu me negarás
três vezes", e eu serei sem pena condenado.
E Pedro ouvindo o Mestre, pálido, assustado,
retirou-se dali sem ter sossego e paz.
Depois, dessa certeza, algum tempo passado,
quando prenderam Jesus, levaram-no a Anás,
que pronto o encaminhou ao grande Caifás,
para que ali por ele fosse interrogado.
E Pedro, temeroso, o acompanhava oculto,
numa demonstração de fervoroso culto,
quando a serva de Anás, o identificou.
- "Não eras tu um dos discípulos de Cristo"?
- "Mulher, nem O conheço, porque me dizes isto?"
pela primeira vez, o Galo, então, cantou.
II
Retirava-se Pedro, quando outra empregada
deparou-se com Ele com semblante ameno,
mostrou-se a todos: "Este era com Nazareno"
e O seguiu com fé em toda sua jornada.
Voltou Pedro a fugir do frio e do sereno,
depois de ter a sua inquirição negada,
já sentira de perto a acusação pesada
que cobria o Cristo de horrores e veneno.
Já passada um hora, quando veio um ministro,
um parente de Malco que o avistou com Cristo,
apontado Pedro o conheceu, jurou:
- "Ontem, não te vi eu com esse Homem no Horto:"
- "Nem conheço tal Homem", disse quase morto,
pela terceira vez, o Galo, então, cantou!
Os textos da falecida presidente da Academia de Letras da Grande São Paulo (Gioconda) e do membro socioefetivo da Academia de Ciências de Lisboa (Júlio Dantas) possuem um forte teor narrativo porque a sequência de sonetos pode ser narrativa, pode apresentar um relato de acontecimentos, contar algo. Neste sentido, tem forte intersecção com o soneto de Alexander Pushkin ou estrofe ogeniana já que na Literatura russa a forma de Pushkin pode ser usada com intuito narrativo em ciclos.
Há também uma tendência ao descritivismo já que uma sequência permite desdobrar um assunto, expor as cores, texturas, formas, características gerais... Passos da Dança, do mesmo autor de Lady Godiva, abrange 3 sonetos recheados de advérbios e adjetivos, mas ainda a ação predomina, isto é, a narração.
Veremos que é natural que o autor de sequências explore temas religiosos, onde “mais é mais”. Religiões não costumam ser minimalistas (graças a Deus), pelo contrário, a grandiosidade, a longa duração e a ornamentação são desejadas. É o caso do Setenário das Dores de Nossa Senhora, do simbolista Alphonsus de Guimaraens.
Na Literatura de Língua Portuguesa, muitos têm considerado sequência de sonetos:
Via Láctea (1888, Olavo Bilac, obra já citada)
Elogio da Morte (1880, Antero de Quental)
Sonetos para Ruth (2006, Ives Gandra Martins)
Quatro Elementos (1957, Vinicius de Moraes)
A Imitação do Amanhecer (2006, Bruno Tolentino)
Sonetos (2003, Gioconda Labecca)
Sobre os dois últimos sonetistas, os seus livros abrangem várias sequências, Gioconda possui até mesmo sonetos independentes. Daí, uma dica a quem se interessa em se enveredar por tal caminho: diagramar de modo que fique claro a separação dos setores. Apesar de riquíssimos, os sonetos de Gioconda não estão tão bem separados como ocorre na edição de Júlio Dantas ainda em 1918, onde temos ilustrações e capas de sequências.
PROBLEMÁTICA
A arte poética é sobre subjetividade. Portanto, muitas vezes torna-se difícil compreender que haja uma conexão, uma unidade entre os textos. Resumindo, nem tudo pode ser chamado de sequência, série ou ciclo. Editor de uma publicação de sequência de sonetos do pré-rafaelita Dante Gabriel Rossetti, o tratadista Paull Franklin Baum expõe a questão da conexão entre os sonetos (1924, p.119):
Even when sonnets are written in 'sequences,' the relation of the individual sonnets to each other is rarely very close; the unity of the whole sequence (as in Rossetti's House of Life, for example, or Mrs. Browning's Sonnets from the Portuguese) is one merely of general tone and subject.
Por exemplo, alguns alegam que os 154 sonetos (1609) de William Shakespeare são uma sequência. Na verdade, uma breve análise nos leva a crer que há uma sequência de sequências. Para se ter uma noção, os sonetos entre 127 a 152 são a sequência da famosa Dark Lady enquanto os demais também podem ser divididos em outros setores. Ainda sobre a Literatura Inglesa, também são consideradas sequências de soneto alguns exemplos abaixo:
House of Life (1881, Dante Gabriel Rossetti);
Amoretti (1595, Edmund Spenser);
Sonnets from Portuguese (1850, Elizabeth Barrett Browning);
Astrophel and Stella (1591, Philip Sidney);
Fungi from Yuggoth (1929-1930, Howard Phillips Lovecraft)
She, to Him (1866, Thomas Hardy)
A tradição inglesa considera A Meditation of a Penitent Sinner: written in maner of a Paraphrase vpon the 51. Psalme of Dauid, de 1560 a primeira sequência de sonetos na língua inglesa. Sua autoria tem sido alvo de intenso debate, alguns argumentam que o reformador escocês John Knox seria o autor. Mas o conceituado site luminarium.org (Renaissance Editions) considera Anne Vaughan Locke, uma pessoa próxima de Knox, a autora. A consideração de Baum sobre a conceituação de sequência nos faz crer de que alguns exemplos acima possam não ser realmente sequências. Mas sobre o trabalho de A. V. Locke não há o que contestar, como o subtítulo sugere, são sonetos escritos em modo de paráfrase, tradução dos sermões de Calvino acerca do Salmo 51, há claramente uma ligação natural, como ocorre nos textos de Júlio Dantas.
NÍVEIS DE SEQUÊNCIA
Algumas fontes também têm considerado Rimas (1572, Camões) como sequência de sonetos, o que me parece equivocado. Quem ler os sonetos do maior poeta português verá que existem sim muitas características em comum, típicas do Classicismo e do estilo individual adotado pelo mestre. Contudo, não há uma relação direta de dependência e continuidade.
Rabello (pp. 65-66) nos introduz um conceito interessante:
A intencionalidade no momento de agrupar seus poemas segundo uma unidade, diga ela respeito ao estilo ou ao tema já satisfaz, a princípio, as exigências necessárias para chamar tal conjunto de sequência. Por isso, por mais que não sejam tão comumente denominados dessa forma, clássicos como os Sonnets pour Hèlène de Ronsard, as Rimas de Camões ou os Sonetos de Shakespeare, podem ser tratados, em maior ou menor grau, como pertencentes a uma certa tradição da sequência, devendo sua possibilidade de realização diretamente ao modelo petrarquiano.
A evolução da sequência tradicional é encontarda (SIC) no que costuma-se denominar sequência poética moderna. Com a variedade formal e temática proveniente do advento da poesia moderna, o próprio conceito de sequência se transmuta e passa a abrigar o heterogêneo, a heterometria, o fragmento, a colagem.
Trata-se do conceito de que o ciclo de soneto nos tempos renascentistas eram baseadas nas sequências de Petrarca, bastava apresentar uma unidade, um simples vínculo. Mas nos tempos do tratadista P. F. Baum (1920s), mencionado no começo do meu estudo, já havia outros requisitos. Going (1947, p. 400) nos explica que na florescência das vernáculas o convencional era elaborar conjuntos de sonetos sobre temas similares ou em unidade, mas problematiza a falta de conceituação sobre a terminologia:
Though composed of a group of sonnets, the sonnet sequence, however, has rarely been defined. As a prosodic term it has been considered either self- explanatory or something of a paradox.
The vast majority of early sonnets in Italian, French, and English are parts of collections or cycles. The Elizabethan poet who could not write a series of sonnets about the beauties of his mistress was indeed an unworthy lover and a parsimonious sonneteer.
O que acredito é na existência de níveis de sequência.
Os trabalhos de Camões e Spenser não apresentam nitidamente uma continuidade entre os sonetos, não é uma obrigatoriedade compreender e ler na ordem escrita. Um nível mais explícito pode ser observado nos sonetos que E.B. Browning fez a seu marido. Os sonetos dos Portugueses (1850) são os sonetos dos portugueses! Há claramente uma identidade, uma simetria de continuidade. O mesmo nível se encontra com o livro de Pierre de Ronsard.
Os textos comentados de Gioconda Labecca, Júlio Dantas e Vinicius de Moraes, são extremamente sequenciais, há relação de lógica, continuidade, deslocamento e, no texto seguinte, a estabilidade da permanência, a relação de nexo, o sentido que se completa da parte ao todo, logo, uma sequência mais plena, mais fácil de enxergar como continuidade. Mas, obviamente tendem a ser sequências menos longas. Enfim, num nível mais elevado de nobreza estão as sequências que são coroas de sonetos, como a Via Sacra, de Paulo Camelo e a Coroa de Sonetos Dedicada ao Amor, de Lady Mary Wroth.
Outra informação interessante é a de que existem sequências do modelo petrarquino de soneto como vemos em Thomas Hardy, Gioconda Labecca, Vinícius de Moraes e tantos outros. E há as sequências de soneto inglês como em Ives Gandra Martins, Philip Sidney e Lovecraft, por exemplo. A sequência de sonetos e a coroa de sonetos estão muito presentes na Literatura Inglesa, mas nem tanto em nossa cultura, daí a confusão das terminologias e conceitos.
SEQUÊNCIA OU DIVISÃO DE POEMAS
O conceito de sequência de sonetos nos recorda a sequência de poemas ou a divisão capitular de poemas como normalmente acontece nos poemas épicos. Mas há obras líricas também com divisão. Rabello (2010. p.63): "O termo sequence foi utilizado pela primeira vez para se referir a um tipo de arranjo poético pelo poeta inglês George Gascoyne." Por exemplo, o longo poema Spleen e Charutos, de Álvares de Azevedo, é dividido em seis partes:
I. Solidão
II. Meu anjo
III. Vagabundo
IV. A lagartixa
V. Luar de verão
VI. O poeta moribundo
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sequência de sonetos é um conceito, uma teoria, um agrupamento, um conjunto. Logo, a explicação sempre será de natureza subjetiva. Quem escreve livro de poesias e/ou de sonetos costuma agrupar os textos conforme a forma fixa (livro de sonetos, livro de haicais, poesias etc) ou por um tema, um conteúdo de unidade que os una.
O ponto principal de conceituação é o da relação de conjunto por dependência. Tomemos como exemplo para explicação o vitoriano Thomas Hardy, já mencionado aqui. Como o título aponta, seus quatro sonetos da série “She, to Him” apresentam uma voz lírica feminina se dirigindo a um homem tratando primariamente de saudade e, de amor, separação e morte. Quem disse que somente em português pode-se expressar a saudade? No entanto, apesar da identidade, os quatro textos não precisam ser lidos em sequência. O mesmo não podemos dizer da linearidade obrigatória de sua obra-prima, o romance Judas, o Obscuro (1895). Quem quiser compreender os capítulos finais precisará ter conhecido Sue, Arabela e Judas lá no começo do romance. Há uma relação nitidamente de dependência…
Para nós que escrevemos na Versificação Tradicional, a arte da sequência, como qualquer arte, envolve um bom entendimento linguístico e literário, mas acima de tudo, requer uma contemplação.
BIBLIOGRAFIA ANTOLÓGICA
ÁLVARES DE AZEVEDO, Manuel Antônio. “Spleen” e charutos. In: https://pt.wikisource.org/wiki/%22Spleen%22_e_charutos Acesso a 16.fev.2024
BILAC, Olavo. Via Láctea
In: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000289.pdf Acesso a 16.fev.2024
BROWNING, Elizabeth Barrett. Sonnets from the Portuguese. In: https://www.gutenberg.org/ebooks/2002 Acesso a 16.fev.2024
DANTAS, Júlio. Sonetos. Lisboa: J. Rodrigues & Companhia, 1918. 2a ed.
GUIMARAENS, Alphonsus de. Setenário das Dores de Nossa Senhora. IN: https://permanencia.org.br/drupal/node/5280 Acesso a 16.fev.2024
HARDY, Thomas. She to Him. In:
https://www.poeticous.com/thomas-hardy/she-to-him Acesso a 16.fev.2024
LABECCA, Gioconda. Sonetos. São Paulo: Edição do Autor, 2003
LOCKE, Anne Vaughan. A medidation of a Penitent Sinner. IN: https://www.luminarium.org/renascence-editions/locke2.html Acesso em 16.fev.2024
LOVECRAFT, Howard Phillips. Fungi from Yuggoth. IN:
https://www.hplovecraft.com/writings/texts/poetry/p289.aspx Acesso em 16.fev.2024
MARTINS, Ives Gandra. Cem Sonetos. São Paulo, Pax et Spes, Escritório de Arte Adriana Florence, 2006
MORAES, Vinicius de. Os quatro elementos. IN:
https://www.viniciusdemoraes.com.br/es/poesia/poesias-avulsas/os-quatro-elementos Acesso em 16.fev.2024
QUENTAL, Antero de. Elogio da Morte. IN: https://pt.wikisource.org/wiki/Sonetos_(Antero_de_Quental,_1880)/Elogio_da_Morte
Acesso em 16.fev.2024
RONSARD, Pierre de. Le Premier Livre de Sonnets pour Hélène. IN: https://babybluedog.files.wordpress.com/2018/09/le_premier_livre_des_sonnets_pour_hc3a9lc3a8ne_1578.pdf Acesso em 16.fev.2024
ROSSETTI, Dante Gabriel. House of Life. IN: http://www.sonnets.org/house.htm Acesso em 16.fev.2024
Shakespeare’s sonnets. In: https://nosweatshakespeare.com/sonnets/ Acesso em 16.fev.2024
SIDNEY, Philip. Astrophel and Stella. In:
https://www.luminarium.org/renascence-editions/stella.html Acesso em 16.fev.2024
SPENSER, Edmund. Amoretti. In:
https://www.luminarium.org/renascence-editions/amoretti.html Acesso em 16.fev.2024
TOLENTINO, Bruno. A imitação do amanhecer. São Paulo: Globo, 2006.
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
BAUM, Paull Franklin. The Principles of English Versification. Cambridge: Harvard University Press, 1924. 3a edição. In: The Project Gutenberg eBook of The Principles of English Versification, by Paull Franklin Baum. Acesso em 03.fev.2024
GOING, William T. The Term Sonnet Sequence. In: Modern Language Notes. Vol. 62 (Jun, 1947), pp 400-402. In: http://www.jstor.org/stable/2909278 Acesso em 03.fev.2024
MAVERICCO, Matheus. Tipos de Soneto. 2013. In: https://www.recantodasletras.com.br/teoria-literaria-sobre-soneto/4278384 Acesso em 13.fev.2024
RABELLO, Felipe Simas. O papel das sequências de sonetos em A imitação do amanhecer. Dissertação de Mestrado, 2010. In:
https://eds.p.ebscohost.com/eds/detail/detail?vid=0&sid=a40a5150-a54d-47b7-bcb5-8f21654e5183%40redis&bdata=Jmxhbmc9cHQtYnImc2l0ZT1lZHMtbGl2ZSZzY29wZT1zaXRl#AN=puc.183969&db=cat06910a Acesso em 22.jan.2024
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