Mágoas d’água garoam
Agora em degredo
Do suposto encantamento
Ninham pelo caminho
De palavras criadas em pedacinhos
Ao revés do sentimento
A garganta ainda espanta
O silêncio do bocal firmamento
Salivas alçam voos menores que ontem
Onde no tempo moram as sombras
Que contém as milhas do contentamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário