Rosa Negra
De espinhos longos, pétalas escuras,
Cresce..., Ah!, cresce, bela e florescente,
A rosa que não cresce noutra gente;
Que não cresçam saudades e tristuras.
E expõe suas mil faces, tão impuras,
E exala seu perfume entorpecente,
E cresce..., como cresce!, cresce rente;
À árvore apodrecida das venturas.
Suga, p'ra sua seiva enegrecida,
Esta rosa, a minh'alma, minha vida...
Rosa negra, oh! vil rosa conspurcada,
Por que fui te plantar?! Que grande enfado!
Ah!, como pude ser tão enganado?!...
Acreditado, o amor, ser flor dourada?!
Cresce..., Ah!, cresce, bela e florescente,
A rosa que não cresce noutra gente;
Que não cresçam saudades e tristuras.
E expõe suas mil faces, tão impuras,
E exala seu perfume entorpecente,
E cresce..., como cresce!, cresce rente;
À árvore apodrecida das venturas.
Suga, p'ra sua seiva enegrecida,
Esta rosa, a minh'alma, minha vida...
Rosa negra, oh! vil rosa conspurcada,
Por que fui te plantar?! Que grande enfado!
Ah!, como pude ser tão enganado?!...
Acreditado, o amor, ser flor dourada?!
Ivan Eugênio da Cunha
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