Pálida Donzela
Oh! Pálida donzela, amo-te tanto!
Esmaece junto ao tétrico chorar
A tristura que jaz em meu olhar,
Quando contemplo teu eterno encanto!
Dissipaste-me o gélido quebranto,
Que por muito habitara como lar
Uma alma que assaz não pudera amar,
Vivendo sempre imersa em triste pranto...
Sonho contigo, e que tenho tua vênia
Para beijar-te a bela face branca,
E sentir o amor que mi'a dor arranca;
Sinto que és a flor duma velha nênia,
Que me surgiste na alva solidão,
Pra de amor preencher-me o coração!
Renan Caíque
2 comentários:
Um soneto para ficar em nossas lembranças.
André, muito obrigado pelo gentil comentário!
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