O vento varre e verga as
verdes vagas,
veloce vai valsando em
mar revolto,
e vai e vem, brincando
livre e solto,
cortante, mais cortante
que as adagas.
As verdes vagas, varre e
verga o vento
Voraz, vociferando pelos
ares
Os medievos cantos,
milenares,
De amor que, como o mar,
tem seu tormento.
O vento vai e vem varrendo
a vida
Deixando atrás de si só
dor, ferida,
Quebrando as verdes ondas
d’esperanças.
Tu varres mar e vida
enquanto danças...
E segues sempre adiante!
E não te cansas!
Oh! Vento! A tua força é desmedida.
2 comentários:
Como sempre, perfeita Edir!
Que aliteração!
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