Nona Sinfonia
O Freunde, nicht diese Töne!
Sondern lasst uns angenehmere
anstimmen
und freudenvollere!
Schiller
No
concerto eu, tão solitário e quieto,
Sorvendo a
nona sinfonia, o encanto
Do
Allegro... estou alegre! mas nem tanto...
Ao som
dessa obra prima eu me desperto.
Pausa
entre movimentos, eu me inquieto,
Mas
permaneço ainda no meu canto.
Molto
Vivace! Eu vivo... por enquanto...
Até ouvir
a obra por completo.
Adagio...
muito Adagio, molto lento.
Lentamente
me mostra o desalento,
A tão
triste alma de Beethoven fria...
De
suicídio em suicídio eu me liberto!
Logo se vê
no chão um corpo aberto...
Morro ao
final da triste Ode à Alegria...
Por: Ronan Fernandes
XXIX/IV/MMXII
04:06 o’clock
2 comentários:
Ronan, este é seu maior soneto!
Este deve ir para o e-book!
Fico lisonjeado com o que disse... Muito obrigado...
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