(Link)
Minha Amada...
Minha amada, contempla quanto mal;
Fez tua indiferença ao meu amor.
Já murchou deste campo cada flor,
Pois, com pranto, afoguei a terra em sal.
Contempla este vil fumo lacrimal;
Que exala desta terra em atro horror;
Tingindo o céu de túrbido negror;
- Tão díspar de teu rosto angelical.
Contempla com mor tento o quanto chora;
O céu, que mais não vê a luz d'aurora;
E sofre com meu negro pessimismo.
Minha amada, ora vê meu triste rosto,
Olha meus olhos fartos de desgosto;
E contempla o infinito atroz do abismo!
Ivan Eugênio da Cunha
Minha Amada...
Minha amada, contempla quanto mal;
Fez tua indiferença ao meu amor.
Já murchou deste campo cada flor,
Pois, com pranto, afoguei a terra em sal.
Contempla este vil fumo lacrimal;
Que exala desta terra em atro horror;
Tingindo o céu de túrbido negror;
- Tão díspar de teu rosto angelical.
Contempla com mor tento o quanto chora;
O céu, que mais não vê a luz d'aurora;
E sofre com meu negro pessimismo.
Minha amada, ora vê meu triste rosto,
Olha meus olhos fartos de desgosto;
E contempla o infinito atroz do abismo!
Ivan Eugênio da Cunha
4 comentários:
Vocês escrevem muito bem. A ideia da antologia do Poesia Retrô é trabalhosa, demanda grana, mas e que tal fazermos nosso II E-book? Fizemos somente aquele de 2009...
Parece uma boa idéia. Tem já algo em mente (para organizar)?
Um e-book de revivalismo do Trovadorismo ao Simbolismo, porém podemos escolher uma escola que fique em destaque, por exemplo o Arcadismo...
Podemos criar um grupo no Facebook para discussão. O que acha, Febo?
Postar um comentário