
Pensam que levo n’alma um paraíso,
Porque andejo assim sorrindo à toa,
Cantando uma canção, ou mesmo loa,
Plantando uma poesia aonde piso.
Porque nos lábios trago um sorriso,
Já pensam que sou calma, qual lagoa,
serena feito a garça quando voa,
menina distraída, sem juízo.
Porém, enquanto passo sorridente,
Ainda que feliz eu me aparente,
Nos rastros meus há marcas d’amargura.
Nos ermos de minh’alma peregrina,
por trás dessa aparência de menina,
Escondo a minha imensa dor! Tristura!
mudei, acho que fica mais condizente com o resto do soneto.
Grata, colega, pela opinião.
Um comentário:
Prefiro "POR TRÁS DESSA APARÊNCIA DE MENINA "
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