Já não chameja mais em mim a pira
Que iluminava minha lua interna
E fez-se noite tão escura, eterna,
E nada sinto... Nada mais me inspira!
A solitude contra mim conspira,
E nem um verso mais em mim hiberna,
Já não me tange a etérea brisa terna,
Não sinto paz! Calou-se a minha lira!
No céu interno meu não há estrelas,
Nem pirilampos brilham contra o escuro,
Apenas densas nuvens flutuantes
Poesias... Não mais posso escrevê-las,
E de tristeza dentro em mim me amuro,
Saudosa de meus dias mais pujantes.
6 comentários:
Edir, eu amo seus sonetos, mas alguém já comentou que vc seleciona imagens lindas para a capa de suas postagens? Adorei isto!
Uommel, não te esqueças que foste um de meus mestres na arte de fazer soneto! Fico hontada, pois te admiro muito! Beijos, Edir
Uma poeta romântica no século XXI! O que prova que a poesia é atemporal! Morram as vanguardas falsas!
Que honra, Edir!
O que estamos precisando em nossa literatura é de uma nova reforma literária, uma nova "Semana de 22" pra colocar os discípulos de Dan BRown e Rhonda Byrne no lugar deles
Dio Santo!
Q liiiinda! 1a. vinda minha aqui e já me deparo q esta maravilha... Encantada...
E o diálogo lindo de vcs acima... Benção!
Amei! Volto c ctz!
Obg, Rommel, pelo teu convite e carinho!
beiJOYs, lindo!
***Parabéns, EDIR!
Postar um comentário