VIVO A FÚNEBRE PALIDEZ, DA HORA DO NÃO SER DE MINH’ALMA.
ENCARCERADO A UM CAIXÃO DE ERAS, QUE A MEU SER SÓ NÃO É INTRANSPONÍVEL QUE AO MEU POST-MORTEM AMOR.
COBERTO AO CINZELADO MANTO DA DESGRAÇA, EM MEU NOVO UNIVERSO RODEADO DE LAPIDES RECOLHO-ME EM TREVAS SEM QUE SEU TOQUE POSSA MAIS A MIM TORNAR SUPORTÁVEL MEU HUMANO EXISTIR.
AQUI EU PERMANEÇO IMÓVEL EM SINGELA HOMENAGEM DIANTE DA MAGNITUDE DO MAIS BELO ANJO QUE VIERA AO SOLO TERRESTRE ALGUM DIA TOCAR.
O PECADO QUE ADOCICAVA SEU CORPO ULTRAJANDO AO JUIZ ONIPOTENTE E AO SEU FILHO CRUCIFICADO, EXALANDO CÂNTICOS DEMÔNIACOS DE DESEJO. EM SEUS NEGROS OLHOS AINDA POSSO VER SUA INDEPENDÊNCIA AOS DOGMAS DA SACRISTIA EM VIRTUDE DO PRAZER. OH! MEU LINDO ANJO DAS TREVAS PORQUE DE MIM TÃO CEDO PARTISTES. ENCLAUSURADO HOJE AO SEU MAUSOLEU PASSO AS NOITES A SEU LADO A INVOCULUM LUCEFERIUS NECROMANTIS ATA TENTAR DE ALGUMA FORMA MINH’ALMA VENDER POR MAIS UM MOMENTO AO SEU LADO.
HOJE EM PROVA DE MEU POR TI AMOR ENTREGO MINH’ALMAFUNÉRIA AUGUSTA AOS DE LUCEFERIUS EXERCITOS E VOU A TI ANJO NEGRO PARA ATRAVES DO VALE DA MORTE POSSAMOS RESSURGIREM NOSSO AMOR.
FELIX RIBAS
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