DESTE MALFADADO TORPE
ÁRTICO INVERNO
PRESO AO MEU CÁRCERE
DE DOR E INSENSATEZ
ME VEJO EM TI A PENSAR
A LABUTAR EM MEU PEITO
A SUA AUSÊNCIA
OIÇO MEUS MEDOS
MEUS PESARES, MEUS TORMENTOS
MINH'ALMA DE SONHAR-TE
ANDA PERDIDA
MEUS DIAS AO CIPRESTE JÁ SÃO TREVAS
MEUS OLHOS ANDAM CEGOS DE TE VER
NÃO ÉS SEQUER RAZÃO DO MEU VIVER
POIS DIGO SEMPRE QUE A ESQUECI !?
MAS NUNCA ESQUEÇO DE LEMBRAR-ME
DE SEUS BEIJOS DE VOLÚPIA E DE MALDADE
DE SEU DIVINO IMPUDOR DE MOCIDADE
QUE TORNOU-ME UMA SOMBRA
DE NÉVOA TÊNUE E ESVAECIDA
A ESPERA DO UNGIR
DA PALIDEZ DO NÃO SER
NUM FRÉMITO VIBRANTE DE ANSIEDADE
PERDIDO ENTRE A MENTIRA E A VERDADE
VAGANDO ENTRE O SONHO E O REAL
OBRIGADO PELA DOCE ILUSÃO
DE FELICIDADE
EMBORA CURTA NESSE MEU VAGAR DE ERAS
DEU-ME ALENTO A ESSE ENEGRECIDO CORAÇÃO
AMEI-A COMO A NENHUMA OUTRA
MAS HOJE POSSO VER
AO ERGUER-ME DAS RUÍNAS DE MEU SER
QUE FOI MELHOR ASSIM
PRECISO TE ESQUECER PARA LEMBRAR DE MIM
A VIDA CONTINUA.
FELIX RIBAS
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