Ósculo Ausente
Nas cortinas do tempo, bordei minhas quimeras
Templário de sonhos, foste tu, que arquitetei
Observei-te ao longe, já de outras e outras eras
Sorvendo as essências daquele beijo que não dei
Na medievalidade da existência, enclausurei-me
Nos antros de fantasmais e impenetráveis castelos
Oh, Deus!Como não afoitei do cavaleiro achegar-me?
Hodierno estado, são as acabrunhas dos meus anelos!
Símplice plantinha, na estrada, observei tua passagem
E preservei no âmago do meu ser, tua figura heróica
Beijei-te, em filigranas de sonhos, mas sem coragem
Nunca proferi sequer eu te amo, na paisagem bucólica...
Bailaram as sazões, os meses, os anos... Novas estações
Maquiei-me de rugas, encaneceram as minhas melenas
Anego ainda em meu ser ósculo ausente... Tantas ilusões
Rascunhei uma biografia em sonhos!Esperei como Helenas!
Nas cortinas do tempo, bordei minhas quimeras
Templário de sonhos, foste tu, que arquitetei
Observei-te ao longe, já de outras e outras eras
Sorvendo as essências daquele beijo que não dei
Na medievalidade da existência, enclausurei-me
Nos antros de fantasmais e impenetráveis castelos
Oh, Deus!Como não afoitei do cavaleiro achegar-me?
Hodierno estado, são as acabrunhas dos meus anelos!
Símplice plantinha, na estrada, observei tua passagem
E preservei no âmago do meu ser, tua figura heróica
Beijei-te, em filigranas de sonhos, mas sem coragem
Nunca proferi sequer eu te amo, na paisagem bucólica...
Bailaram as sazões, os meses, os anos... Novas estações
Maquiei-me de rugas, encaneceram as minhas melenas
Anego ainda em meu ser ósculo ausente... Tantas ilusões
Rascunhei uma biografia em sonhos!Esperei como Helenas!
3 comentários:
Belíssimo poema, a Denise tem talento e estilo... Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
Obrigada,Jacó!Sou iniciante no gênero![]D.
Mas este está muito bom De
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