Sonho
Nas embriagantes horas de Morfeu,
Vem-me quem amo, em sonho delirante,
Tão serena, tão pulcra, tão radiante,
Enchendo de esperança o peito meu.
Sonho puro, de alvura tão constante...
Sonho límpido, sonho de Morfeu...
Sonho belo qual música de Orfeu:
Ode àquela de angélico semblante.
Oh! delírios noturnos melindrosos,
Tão frágeis sois perante a luz d'aurora,
Quebrando em mil pesares dolorosos.
Mil pesares... me pesa tanto tê-los...
Deixai-me vis delírios! Ide embora!
Que mais quero inefáveis pesadelos!
Vem-me quem amo, em sonho delirante,
Tão serena, tão pulcra, tão radiante,
Enchendo de esperança o peito meu.
Sonho puro, de alvura tão constante...
Sonho límpido, sonho de Morfeu...
Sonho belo qual música de Orfeu:
Ode àquela de angélico semblante.
Oh! delírios noturnos melindrosos,
Tão frágeis sois perante a luz d'aurora,
Quebrando em mil pesares dolorosos.
Mil pesares... me pesa tanto tê-los...
Deixai-me vis delírios! Ide embora!
Que mais quero inefáveis pesadelos!
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