Nessa longa espera em Chang'an,
Os gafanhotos tecem sua canção de outono
pelo corrimão dourado do poço.
A geada se deita na minha esteira de bambu,
mudando sua cor com o frio.
Minha lâmpada solitária está apagada,
e quero deixar minhas divagações.
Volto a suspender-me, eu fito a Lua,
e longamente suspiro em vão.
A beleza das pessoas é como uma flor
além da borda das nuvens.
Acima há a noite negra com a altura do céu,
Abaixo há a verde água esvoaçando.
O céu é comprido, a estrada é distante,
a melancolia faz minha alma voar.
O sonho da minha alma não passa,
a passagem da montanha é dura.
Essa longa espera quebra meu coração.
Li Bai
Os gafanhotos tecem sua canção de outono
pelo corrimão dourado do poço.
A geada se deita na minha esteira de bambu,
mudando sua cor com o frio.
Minha lâmpada solitária está apagada,
e quero deixar minhas divagações.
Volto a suspender-me, eu fito a Lua,
e longamente suspiro em vão.
A beleza das pessoas é como uma flor
além da borda das nuvens.
Acima há a noite negra com a altura do céu,
Abaixo há a verde água esvoaçando.
O céu é comprido, a estrada é distante,
a melancolia faz minha alma voar.
O sonho da minha alma não passa,
a passagem da montanha é dura.
Essa longa espera quebra meu coração.
Li Bai
por Gabriel Rübinger
Um comentário:
Um poema belíssimo. Divaguei em cada verso. Muito bom!
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