
Ó, lua cheia que prateia a rua,
Beijando co’s seus raios as calçadas,
As rosas coloridas, perfumadas,
Quisera ser assim, ó, bela lua!
Por que não me iluminas, lua cheia?
Existem nos meus ermos sombras densas,
Enormes e profundas, mui extensas,
Sem ter sequer a luz d’uma candeia.
Oh! Lua cor de prata! Purpurina!
Oh! Vem! Formosa lua! E me ilumina!
Por que de mim te esqueces tanto assim?
Clareia os ermos meus, as minhas sendas,
Co'a luz dos raios teus, de finas rendas,
Põe fim nessa tristura dentro em mim.
Um comentário:
Lindo de uma inspiração fina e culta.
Parabens pela arte.
Como seguidor do Derek cheguei até aqui.
Gostei desta escola de alto nivel.
Meu abraço.
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