
A fonte ressurgindo onde secara,
A borbulhar em gotas de prazer,
banhando-me co’a sua água clara,
penetra nos meus poros, alma e ser.
A fonte que secou volta a correr,
Com tanta fluidez, outrora rara,
Tornando mais alegre o meu viver,
Fazendo-me sentir qual bela Iara.
Vibrando co’o poder das águas suas
Tangendo as minhas curvas mornas, nuas
Morrendo-me d’amor eu me deleito.
Oh! Fonte de prazer! Oh! Doce fonte!
O mar é o nosso fim! Nosso horizonte!
Eu quero ser areia no seu leito.
2 comentários:
Linda!!!
Seus sonetos são muito bons,
são aqueles do qual se lê e ainda se fica sentindo o gosto dele por um bom tempo.
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