
Campos de minha infância, meus cerrados,
Replenos de araçás, pequis, marmelos,
Doces cajus vermelhos, amarelos,
Que hoje não se vê por esses prados.
Ah! Minha infância! Tempos encantados!
Que palmilhava alegre, de chinelos,
Catando seus frutinhos mui singelos,
Lembranças d’outros tempos já passados.
Não há mais gabirobas, araçás,
Nem doces bocaiúvas, ananás.
Veados pelos campos! Tão faceiros.
Estão os campos todos bem arados!
Mas hoje dentro em mim estão plantados
Os frutos que colhi! Seus doces cheiros!
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