De outono revestiu-se, sem chorar,
E triste então ficou, quais folhas mortas,
E para a vida em si cerrou as portas...
Tornou-se a imagem pura do penar!
Coberta pelas folhas outonais,
a tudo disse adeus seu ser cinéreo,
que se perdeu no espaço seu funéreo,
sentindo o que ninguém sentiu jamais!
Oh! Dor silente que tornou-se outono!
Que fez-se noite e trouxe o eterno sono,
a quem de amor se deu sem pedir nada...
Oh! Folhas outonais! Filhas do luto!
Recolham este ser ao seu reduto
E aqueçam triste alma amargurada!
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