Nas névoas de mim mesma estou perdida!
Há labirintos tantos! Mil ciladas!
E não encontro rastros, nem pegadas
Daquela a quem, outrora, dei guarida...
Não há retornos que me levem a mim!
Distantes vão os sonhos meus celúreos,
Meus pulcros arrebóis, dos mais purpúreos,
Com seus doces olores de jasmim...
E nessa erma estrada sigo adiante,
Nesta cinérea vida, tão plangente,
Na intransponível bruma fria e triste!
Não há na minha vida qualquer chiste
Que alegre meu viver, meu pobre ente
Outrora qual um sol irradiante!
Há labirintos tantos! Mil ciladas!
E não encontro rastros, nem pegadas
Daquela a quem, outrora, dei guarida...
Não há retornos que me levem a mim!
Distantes vão os sonhos meus celúreos,
Meus pulcros arrebóis, dos mais purpúreos,
Com seus doces olores de jasmim...
E nessa erma estrada sigo adiante,
Nesta cinérea vida, tão plangente,
Na intransponível bruma fria e triste!
Não há na minha vida qualquer chiste
Que alegre meu viver, meu pobre ente
Outrora qual um sol irradiante!
2 comentários:
sonetos são uma maravilha, este esta angustiado, visceral, e muito bem elaborados.
http://terza-rima.blogspot.com/
A autora é ótima, ela escreve sonetos, rondéis, indrisos, poemas longos de várias temáticas
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