Oh! Morte amiga! Por que me condenas
A ser um ente que na bruma andeja,
Levando tantas mágoas, tantas penas,
Sem ter a paz que todo ser almeja?
Quisera eu ter horas mais amenas,
Sem esta dor que dentro em mim chameja...
E me livrar das coisas tão terrenas,
Do meu penar que tanto dói, lateja!
Oh! Ponha fim no meu sofrer, calvário!
Senhora eu quero ir contigo agora,
Sem despedidas, sem adeus, delongas...
Quero partir nas asas de um canário,
E adejar por este mundo afora...
E me perder nas tuas noites longas!
A ser um ente que na bruma andeja,
Levando tantas mágoas, tantas penas,
Sem ter a paz que todo ser almeja?
Quisera eu ter horas mais amenas,
Sem esta dor que dentro em mim chameja...
E me livrar das coisas tão terrenas,
Do meu penar que tanto dói, lateja!
Oh! Ponha fim no meu sofrer, calvário!
Senhora eu quero ir contigo agora,
Sem despedidas, sem adeus, delongas...
Quero partir nas asas de um canário,
E adejar por este mundo afora...
E me perder nas tuas noites longas!
Um comentário:
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