ALMA PRISIONEIRA
Minh’alma vive presa neste corpo vil...
Cansada está da força da matéria,
Da vida que circula em minha artéria,
Dos anos que se passam a cada abril.
Deseja ser etérea, ser sutil,
Não conhecer na vida tal miséria,
Que é assim felina, deletéria...
Que a torna tão escrava e tão servil!
Espia a vida pelos vãos dos olhos,
Procura portas, pois quer ir-se embora,
No sideral espaço se espalhar...
Tenta quebrar, em vão, os seus ferrolhos,
Soltar a poita que seu ser ancora,
Tornar-se estrela! Ir no céu brilhar!
Minh’alma vive presa neste corpo vil...
Cansada está da força da matéria,
Da vida que circula em minha artéria,
Dos anos que se passam a cada abril.
Deseja ser etérea, ser sutil,
Não conhecer na vida tal miséria,
Que é assim felina, deletéria...
Que a torna tão escrava e tão servil!
Espia a vida pelos vãos dos olhos,
Procura portas, pois quer ir-se embora,
No sideral espaço se espalhar...
Tenta quebrar, em vão, os seus ferrolhos,
Soltar a poita que seu ser ancora,
Tornar-se estrela! Ir no céu brilhar!
3 comentários:
Parabéns, Edir!
Lirismo autêntico! Parabéns
simplesmente maravilhoso..
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