Duas taças de vinho sobre a mesa,
Os teus braços meu corpo conduzindo...
Nesse tango “caliente”, a vela acesa,
Embriagada de amor, te seduzindo!
O tremor dessa vela, com leveza,
No meu corpo, sensível, vai luzindo.
Sei que a noite nos guarda uma surpresa,
E o desejo, entre nós, vai traduzindo...
Oh! Dionísio! Em qualquer lugar que estejas
Eu saúdo-te e imploro em cada taça,
Desse vinho que sorvo, pouco a pouco!
Oh! Dionísio! Por Zeus, tu me protejas!
Sou mortal! Ó! Concede-me a graça
De viver este amor, tão ébrio e louco!
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Um comentário:
Esse aí é o tipo de súplica que faz feliz o Deus do Vinho, rsrs. E eis aí o tipo de soneto que faz minha alma infame se aprimorar!
Texto mais lindo, Edir!
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