ALMAS NEGRAS
Almas negras, errantes de subterfúgios;
Migrantes noturnos da miséria humana
Procuras constantes, recônditos refúgios;
Odor fétido que do andamento emana
Torturas resultantes, levantes profundos...
Das almas negras, enlutadas no ódio...
Em todas as terras, em todos os mundos...
São as primeiras a ascender ao pódio.
Códigos e regras a elas não se aplicam
As desgraças da vida, nelas nada implicam...
Até as expiações densas delas se ausentam.
Almas negras, dejetos de um orbe poluído;
Carcaças e destroços de um tempo destruído;
Resquícios de maldade que na Terra habitam.
Denise Severgnini
Obs: Soneto Denisiano (licença poética rsrsrs)...sem métrica, sem ritmos, apenas com rimas...
brincadeirinha! É um poema com 14 versos, dispostos em 4,4,3, 3.
http://http://arcanjo_rafael.zip.net/images/CAVALEIRO_DAS_TREVAS.JPG
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