Esta tristeza que me invade sem licença,
E inunda minha frágil alma, que padece,
Tem um poder maior que a mais silente prece,
E deixa-me assim calada, só, infensa!
E quanto mais me calo torna-se mais densa,
Encobre meu olhar e aos poucos me amortece,
Tatua minha tez! E dentro em mim fenece
A luz da esperança, que outrora era extensa!
E com seus fios sem fim tecendo vai seu véu,
Impede-me de ver estrelas lá no céu...
Mergulha-me na noite escura e aveludada!
Sem luz, sem paz, sem força, não enxergo nada,
O meu viver tornou-se eterna madrugada,
Tornei-me só um vulto que se vai ao léu!
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